A riqueza da civilização humana é evidenciada pela existência de diversos idiomas(sobretudo a língua materna), cuja contextualização em qualquer geografia, radica na sua funçãohistórica para a formação da identidade socio cultural,que se consubstancia na inter relação entre os povos e os Estados.
Os rumos para desenvolvimentos, sejam quais forem, são, inevitavelmente, feitos de avanços e recuos, nem sempre proporcionais, proporcionadores de estados de alma opostos - alegrias e desânimos -, em qualquer dos casos, porém, inevitavelmente exagerados e inevitáveis.
A frase "o caminho faz-se caminhando” nem sempre é levada a sério, por muitos dos que a propagam, servindo-se dela como "bengala” em situações dúbias, mais para convencerem do que por convencimento.
Pais e mães que pretendem induzir filhas e filhos a seguirem determinadas carreiras profissionais, quantas vezes alavancadas por vaidades, outrossim devido a interesses materiais, pois uma boca a menos em casa é forma de concretizarem vidas mais desafogadas, indiferentes a sonhos cortados a ascendentes e descendentes. São meramente exemplos contraditórios de desenvolvimentos de presentes e futuros edificados por egoísmos e cedências alicerçados em modos diferentes de encarar a vida.
Aquelas contradições não se verificam apenas entre pais e filhos. Estendem-se a casais que, por questões económicas ou de aparências, em comum mais não têm do que "viverem” debaixo do mesmo tecto. Meramente por isso. O argumento para a situação são os filhos, jamais "ouvidos ou achados” sobre o drama que carregam e, eventualmente, lhes há-de definir futuros.
As mesmas inconcebíveis justificações são usadas por elas quanto às poligamias dos maridos. Estes nem justificações dão, que homem, (in) digno e viril não tem explicações a dar sobre o assunto. Quantas mais concubinas, mais "machos” Resguardam-se em tradições ancestrais e..., cada vez em maior número, em afrodisíacos comprados em qualquer esquina.
Os que circunscrevem tais ignorâncias e machismos a continentes menos desenvolvidos, como o nosso, desenganem-se. Gabarolices e fanfarronices estendem-se a todas as paragens do Globo, designadamente nos países tidos como baluartes do progresso económico social.
Todos aqueles casos são, inevitavelmente, alçapões que atrasam caminhos anunciados de desenvolvimentos legitimamente pensados. É verdade indesmentível que "o caminho, seja de que génese for, faz-se caminhando”. Igualmente verdade é "a pressa”, na maioria dos casos, ser "má conselheira”. Os adágios - ditos ou escritos, independentemente das formas de os dizer ou escrever - são vozes de sabedorias populares, muitas vezes ignoradas. É importante conhecê-las, divulgá-las, estudá-las. Talvez as sociedades, cada uma no seu todo, fossem mais capazes, se houvesse menos desigualdades e conversas ocas, consequentemente mais trabalho - no autêntico sentido do vocábulo -, logo, menos indigentes em todos os continentes. Para evitar que se diga ser fácil apontar defeitos alheios sem olhar aos nossos, centremo-nos nesta nossa terra Angola e no caminho que continua a trilhar rumo ao desenvolvimento económico e social, campos forçosamente interligados, tal e qual siameses. Sem um o outro é perigoso e pode levar a devaneios que conhecemos de sobra. Todos, sem excepção, estamos obrigados a evitá-los, opor-nos, combatê-los. Nepotismos, compadrios, assaltos ao erário, bajulações, aceitações de cargos para os quais não se está preparado, atribuições e aceitações de falsos diplomas designadamente académicos, currículos profissionais inventados, absentismos laborais, intrigas são alguns dos golpes sofridos pela esmagadora maioria dos angolanos, não há muito tempo.
Aquelas investidas inesperadas contribuíram - e de que maneira - para o estado em que se encontra Angola como país. Basta, por exemplo na capital, pôr o pé fora de casa para confirmar, observar seres humanos - não extraterrestres - de todas as idades, a partir de crianças, cada vez em maior quantidade, inclusivamente a altas horas da noite, tendo como camas vãos de escada, jardins públicos. Como cobertores, a chuva ou cacimbo, consoante os meses, que não tarda há-de comer-lhes os ossos. Deseje-se ou não, fazem parte do futuro deste país, no qual também há gente com roupas vindas de fora adaptadas ao tempo atmosférica. Para desfazer dúvidas quanto a ostentações, deslocam-se em viaturas que não lhes custou a ter.
O futuro deste país vai continuar a fazer-se a caminhar por caminhos e atalhos que muitos de nós já percorremos e pensávamos não ter de voltar a palmilhá-los. A diferença é agora haver incomparavelmente mais endinheirados e arrogantes. Estas diferenças, que magoam e dilaceram corpos e almas, têm de ser esbatidas com determinação inabalável e seguir a máxima parafraseada do Presidente João Lourenço: o momento é de mais trabalho e menos conversa. O que está em causa é Novembro.
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