Ao discursar na cerimónia de promoção, nomeação e empossamento de oficiais generais e almirantes dos três ramos das FAA, recentemente nomeados por Despacho Presidencial, o ministro da Defesa referiu que qualquer instituição militar deve reagir em tempo útil diante da necessidade do provimento de um cargo vago, porque, para as Forças Armadas, em condições normais, não existem perdas irreparáveis, "tão-pouco substituições impossíveis".

O ministro sublinhou, ainda, que o recurso é a existência de um planeamento exequível dos ciclos de recrutamento e instrução militar, de formação e capacitação dos quadros, capaz de assegurar o necessário e incontornável processo de renovação permanente dos efectivos.

"Para mim, são estes alguns dos pressupostos que distinguem a instituição castrense de outras", disse. Aos promovidos, nomeados e, igualmente, investidos, o titular da pasta da Defesa augurou responsabilidades e sucesso no desempenho das funções militares.

"Sinto-me regozijado com os oficiais generais e almirantes dos ramos das Forças Armadas que, mercê do bom desempenho nos cargos que ocupavam, foram promovidos e nomeados para outros importantes da hierarquia militar angolana", felicitou João Ernesto dos Santos "Liberdade”.

Por último, fez saber que os militares deverão contar sempre com a "total disponibilidade da direcção e quadros do Ministério da Defesa e do comando superior das FAA, no que, de facto, acharem que lhes possam ser úteis".

Compromisso de honra

Na ocasião, o general Simão Carlitos "Wala", nomeado para liderar o comando da Região Militar Centro, salientou, durante a leitura do compromisso de honra, que "vai cooperar na realização dos desafios superiores do Estado e das Forças Armadas Angolanas, defender e promover os princípios fundamentais da ordem estabelecida na Constituição, a todo o tempo e em qualquer circunstância, assim como desempenhar com toda a dedicação as funções para as quais foi investido.