Segundo dados do Banco Nacional de Angola (BNA), a evolução positiva dos depósitos foi influenciada pelo aumento das aplicações em moeda estrangeira em 51,77 por cento e das poupanças em moeda nacional em 31,07 por cento.

Este aumento, segundo o BNA, reflectiu-se também na expansão dos depósitos a ordem em 50,15 por cento, das notas e moedas em poder do público (40,89)  e dos depósitos a prazo (29,15).

Quanto à evolução, os números indicam que se reflectiu na expansão dos depósitos a prazo em moeda estrangeira em 41,90 por cento e dos depósitos a prazo em moeda nacional em 18,12 por cento.

Por seu turno, os depósitos a prazo em moeda nacional, meta intermédia, aumentou igualmente em 31,17 face ao ano de 2022, situando-se em 9,18 biliões de kwanzas.

Dados do balanço apontam que a base monetária registou uma expansão em 34,26 por cento, relativamente ao ano precedente, situando-se em 3,72 biliões de kwanzas.

Esta expansão, segundo os dados, deveu-se ao aumento dos activos externos líquidos em 75,72 por cento, influenciados pelo aumento das Reservas Internacionais expressas em kwanzas (65,36) e dos outros activos externos líquidos (58,85).

Contas Bankita

Em 2023, estavam abertas 1, 6 milhão de contas bancárias simplificadas, das quais 1, 5 Bankita, 77. 859 simplificadas para fins pessoais e 17. 327 para fins comerciais, proporcionando um aumento do acesso da população ao sistema financeiro.

Os dados apontam ainda que no período em referência, cerca de 31 por cento da população tinha uma conta bancária, tendo as campanhas e palestras contribuído para o ligeiro crescimento observado.

Por outro lado, o índice de inclusão financeira foi de 47 por cento, registando um aumento de 4 pontos percentuais, quando comparado a 2022 que foi de 43.

De acordo com a escala de classificação, a mesma está no nível moderado, o que significa que os esforços devem continuar para o aumento da inclusão financeira no país, fundamentalmente, na dimensão uso.

No que se refere ao Índice de Literacia Financeira, os dados apontam que se cifrou em 24,70 por cento, indicando um nível moderado de literacia financeira da população.

Em função disso, os dados mostram que há atitude positiva em relação às finanças e um nível razoável de conhecimento, apesar de existirem dificuldades na tradução do conhecimento de informação em comportamentos financeiros saudáveis.