O Corredor do Lobito, uma das grandes apostas do Governo angolano no sector ferroviário, vai permitir escoar, em menos tempo e a melhor preço, os mineiros críticos explorados na Zâmbia e na República Democrática do Congo (RDC), assegurou, ontem, o Presidente da República, durante a participação no primeiro painel da 16ª Cimeira Empresarial EUA-África.
Ao intervir nos debates de alto nível do evento, subordinado ao tema "Investimento estratégico em infra-estruturas: sustentando o crescimento”, o estadista angolano referiu que esta e outras iniciativas são demonstrativas das contribuições de Angola para a integração regional e o desenvolvimento daquela parte do continente africano.
"O Corredor do Lobito vai trazer desenvolvimento não apenas para Angola, mas, também, para os países vizinhos, nomeadamente para a Zâmbia e para a República Democrática do Congo”, recordou.
O Chefe de Estado lembrou, ainda, que essas infra-estruturas vêm sendo desenvolvidas por Angola, mas, mais recentemente, contou com a cooperação dos EUA, a partir do momento em que o Presidente Joe Biden anunciou, durante a Cimeira EUA-África, realizada em Dezembro de 2022, em Washington, a intenção da Administração Americana em contribuir para o desenvolvimento do continente, sobretudo no que diz respeito ao desenvolvimento das suas infra-estruturas.
"Portanto, nós estamos agradecidos por esta parceria que conseguimos estabelecer com os EUA”, sublinhou o Chefe de Estado angolano.
O Presidente João Lourenço fez saber, também, que Angola teve o privilégio de ser dos primeiros países africanos onde a Administração Americana começou a materializar as promessas feitas pelo Presidente Biden, por altura da Cimeira EUA-África de 2022.
"Angola já está a beneficiar do financiamento americano para o desenvolvimento do Corredor do Lobito, que foi entregue a um consórcio de empresas europeias, mas com o envolvimento da União Europeia, obviamente, uma vez que as empresas são europeias”, disse.
O estadista angolano referiu que em todos os projectos de infra-estruturas em que o país se encontra envolvido, desde rodoviários, ferroviários, portuários, aeroportuários, energéticos, têm como fim último servir o país, mas, também, a região, fazendo com que todos sejam parte destas infra-estruturas.
A ideia, explicou, é que ninguém fique de fora, desde os próprios governos, as grandes empresas envolvidas e as comunidades, que, como disse, devem envolver-se nestes projectos, sobretudo no Corredor do Lobito, de modo a contribuir para o sucesso do mesmo.
O Presidente da República lembrou que as infra-estruturas, no geral, existem para facilitar o desenvolvimento social de qualquer país e para servirem as comunidades, a indústria e a economia.
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