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Bolsa Internacional de Turismo arranca quinta-feira no Lubango

A 7ª edição da Bolsa Internacional de Turismo (BITUR), a decorrer na cidade do Lubango, província da Huíla, arranca na próxima quinta-feira até sábado, com o foco na troca de experiência com países como Portugal, Marrocos e Cabo Verde, que vão estar presentes no certame.

29/04/2024  Última atualização 09H09
© Fotografia por: DR

O evento, a ser aberto oficialmente pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, é um espaço de promoção do potencial turístico angolano.

De acordo com o programa, o evento reserva um momento de apresentação da "Rota Turística da Província de Malanje”e entrega oficial do mesmo documento, pelo ministro do Turismo, Márcio Daniel, ao vice-governador de Malanje para o Sector Político, Social e Económico.

Durante a BITUR, vai ser assinado o Memorando de Entendimento entre o Instituto de Fomento Turístico (INFOTUR) e o Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP), no domínio da formação técnico profissional em hotelaria e turismo.

O painel de debate reserva temas como "o papel das instituições financeiras para apoio aos projectos turísticos", "o papel do Estado na dinamização do turismo" e "a articulação multissectorial para um desenvolvimento harmonioso do turismo".

A exposição que vai ser feita numa área de mais de sete mil metros quadrados, no estádio da Nossa Senhora do Monte, vai contar com 100 pavilhões. A organização considera o evento um encontro global para profissionais do turismo, que reúne um ampla diversidade de talentos, com especial atenção para as áreas que impulsionam os diversos sectores industriais com impacto significativo no turismo.

O Executivo aprovou, em Dezembro do ano passado, em sessão ordinária da Comissão Económica do Conselho de Ministros, o Plano Nacional de Fomento ao Turismo (PLANATUR), para facilitar o acesso e a mobilidade interna de turistas, assim como assegurar um investimento directo em grande escala no país.

Este documento, destina-se ao desenvolvimento das infra-estruturas de serviços públicos, garantir a formação e capacitação de técnicos para a prestação de serviços e o aperfeiçoamento do quadro legal e regulamentar da actividade turística no país, visando o Fomento do Turismo em Angola. O PLANATUR é um programa transversal, abrangendo sectores como a Saúde, Comunicações, melhoramento dos serviços oferecidos pela companhia aérea de bandeira, a TAAG, uma melhor distribuição de água potável e energia eléctrica, assim como o saneamento básico. O instrumento pretende dar, ainda, um maior valor aos vários locais turísticos já criados em todo o território nacional, como o Centro Histórico da Cidade de Mbanza Kongo, os pólos de Cabinda, de Cabo Ledo, de Okavango e do Namibe, este último considerado um dos melhores, no ano passado, pelo "The New York Times”, jornal diário norte-americano que já ganhou 117 prémios Pulitzer. O Plano Nacional de Fomento ao Turismo reserva, igualmente, apoio para o desenvolvimento e promoção do ecoturismo (turismo de natureza) e o caravanismo (acto de viajar e acampar num veículo) em qualquer lugar do país, para acelerar o turismo nacional. Além disso, o programa destina-se à promoção das várias danças tradicionais e da gastronomia nacional.

 
Estimado em 276 mil milhões de kwanzas

O Plano Nacional de Fomento ao Turismo está estimado, do ponto de vista orçamental, em mais de 276 mil milhões de kwanzas, a serem repartidos em três componentes, nomeadamente o Programa de Investimentos Públicos, Despesas de Apoio ao Desenvolvimento e Crédito Público. O Plano vai contar, também, com investimento estrangeiro.

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